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As frequentes doenças infantis


Todos nós somos fortemente marcados pela carga genética que herdamos de nossos pais. Sabemos ainda que as circunstâncias nas quais fomos gerados e toda a vida uterina tem repercussões importantes na forma como reagiremos no decorrer da vida.

Também, os primeiros contatos com o mundo, na hora do nascimento, e os primeiros meses da amamentação, deixam marcas que podem influenciar a forma como adoecemos e a nossa postura diante da vida.

A alimentação da mãe antes e durante a gravidez é vital para o grau de imunidade da geração futura, ou seja, o corpo da mãe alcança filhos e netos. E o que dizer da postura que esta mãe assume diante da vida, a forma como ela age diante do novo ser que gerou e que depende dela para sobreviver e viver saudável?

Encontramos no adoecimento frequente das crianças uma clara resposta ao ambiente familiar. A segurança ou a fragilidade da mãe ao lidar com as crianças revelam-se no comportamento que estas apresentam.

Pela falta de preparo, muitas vezes, e, não falo de gravidez indesejada, falo das planejadas, esperadas, as crianças, já em idade muito precoce, respondem ao ambiente apresentando um sintoma físico. Rinite que evolui para uma sinusite, amigdalite, “encatarramento” frequente, problemas intestinais de toda ordem. Esses sintomas são recorrentes e aí começa uma peregrinação da mãe aos pediatras, a repetição de antibióticos e corticoides e a insatisfação com os resultados.

Esse fato envolve o núcleo familiar, os parentes mais próximos, os vizinhos, amigos e os vários grupos de WhatsApp. A “doença da criança” passa a ser o tema central de qualquer encontro. A queixa ao chegar ao consultório homeopático é “os médicos só sabem passar antibióticos”.

Por que você acha que a sua criança adoece tanto? Ela não lhe dá trégua. Há dois anos vem com esta mesma repetição. O que está acontecendo no ambiente familiar?

De princípio estas perguntam soam completamente sem sentido. Na sequência vamos encontrar insegurança da mãe no trato com a criança, culpa por ter que deixá-la na creche em tempo integral, superproteção para compensar a ausência, exaustão pela carga de trabalho assumida e uma rotina pesada na qual os momentos prazerosos são escassos.

Na medida que estabelecemos uma avaliação objetiva da rotina familiar, do grau e da qualidade da atenção dada à criança, da destituição da culpa por parte da mãe, da orientação alimentar, do sono, dos momentos de lazer e de uma adequada medicação homeopática, a mãe volta novamente ao controle da situação.

Rápido assim como está no texto? NÃO! Muitos, por não encontrarem resultados imediatos, desistem e voltam meses ou anos depois, ou nunca. Os bons resultados dependem da boa vontade e persistência da parte dos responsáveis pela criança e do médico. A partir daí a criança, gradativamente, desenvolve uma vida saudável.

DICA - Faça a pergunta: Por que meu filho adoece tanto? O que pode ser mudado no ambiente que favoreça sua saúde.

Dra. Erotilde Honório


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