As ervas medicinais, os chás, tratados nas terapias alternativas como fitoterapia, são muitas vezes confundidos com a homeopatia, mas têm efeitos diferenciados no organismo. Os chás conhecidos na medicina caseira e de uso popular podem ser usados como desintoxicantes e um auxiliar no tratamento de inúmeras patologias, da pele ao sistema digestivo e ao sistema nervoso. É necessário cuidados com a origem da erva, sua aplicação, medicamentos em uso e a forma de produção do chá, nas quantidades da erva, no tempo de cocção e na duração do tratamento. O uso contínuo com o conhecimento das porções pode trazer benefício e até a cura de determinados quadros. Há que se tomar cuidados e pedir orientação porque também podem ser tóxicos em função de possuirem drogas ativas além das indicadas para tratar as patologias.

 

Foram nossos ancestrais que nos legaram o conhecimento sobre as ervas que chamamos de plantas medicinais. Na atualidade a fitoterapia está associada à química orgânica, à farmacologia clínica e à farmacologia terapêutica, proporcionando assim uma utilização segura das plantas medicinais.

A Farmácia Viva, criação do professor da Universidade do Ceará, Abreu Matos, é um projeto reconhecido internacionalmente, espalhado por todo o Brasil, que visa o cultivo de plantas medicinais, nas escolas, comunidades e em creches de prefeituras, facilitando assim, o acesso ao conhecimento, cultivo e manejo das ervas já devidamente estudadas e catalogadas, no tratamento de doenças e a garantia de que as novas gerações assimilem e perpetuem essa prática. No entanto, a sobrevivência do projeto está sempre em risco graças a outros interesses que predominam nos responsáveis pela saúde da população.