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Chega de dizer que odeia política: PRECISAMOS SABER


Defendo que duas atividades são inerentes ao ser humano, eu diria indispensáveis, a política e a comunicação. Daí a minha atuação política no Facebook e a comunicação como atividade profissional. Sou professora de jornalismo aposentada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mas essa é outra história.

Fico por demais incomodada quando alguém repete: odeio político, detesto política, não quero nem saber! Isto me preocupa e eu contra-argumento: da política depende tudo. TUDO mesmo. A roupa que vestimos, o sapato que calçamos, a segurança, a estrada, o saneamento, a educação, a saúde, a água que bebemos e a comida que comemos. É aí que quero chegar.

Fica cada vez mais difícil uma comida de qualidade. A grande produção de alimentos exige o uso de agrotóxicos e o agronegócio, para o aumento dos seus lucros, defende o uso cada vez mais indiscriminado.

Nestes tempos de política contra o povo, está em curso uma Medida Provisória que libera o uso de mais agrotóxicos para os ruralistas. A proposta inclui substâncias cancerígenas. O Brasil utiliza 20 substâncias já proibidas na Europa. E com esta medida, mais veneno será liberado com potencial de desenvolver doenças degenerativas como o câncer, provocar o nascimentos de fetos portadores de anormalidades, e desenvolver, ao longo da vida adulta, outras doenças graves.

O brasileiro já consome na alimentação um coquetel de agrotóxicos e o governo cogita tirar da ANVISA, órgão que regula o uso da poeira química na plantação de alimentos, a avaliação de risco destas substâncias.

Autismo, Mal de Parkinson e Câncer são doenças comprovadamente desencadeadas pelo uso de agrotóxicos, entre outras causas.

Os vegetais com agrotóxicos recebem dispensa de 60% em impostos. “No Ceará, segundo o núcleo Trama da UFC, chegam a 100% de incentivos fiscais”.

São grandes riscos para a saúde da população: os agrotóxicos e os alimentos transgênicos. O QUE FAZER?

O poder ainda está com o consumidor que precisa: tomar conhecimento das leis que regulam o uso dessas substâncias, da irresponsabilidade e favorecimento de políticos para com o agronegócio e promover o boicote à compra desses alimentos.

No campo da política, precisa defenestrar candidatos que defendam o lucro sem atentar para a saúde da população. Do contrário, estamos agindo como o animal que vai para o abatedouro, com uma diferença: o animal faz uma caminhada só para seu destino final. Os seres humanos se envenenam gradativamente e se arrastam anos a fio com doenças degenerativas, desta feita enriquecendo a indústria farmacêutica. Essa é mais outra história. PRECISAMOS REAGIR!

PS.: A ANVISA é contr;aria à Medida Provisória que altera a Lei 7.802/1989, que torna a análise do "conceito de risco" fator determinante para a permissão de novas substâncias.

Dra. Erotilde Honório


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