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A forma como buscamos tratamento para as doenças que nos afligem


Atendo pessoas angustiadas, naturalmente, pelas doenças que os afligem. Pais preocupados pela constância de utilização em suas crianças de antibióticos e corticoides, e o receio dos efeitos colaterais anunciados nas bulas dos medicamentos.

Muitas vezes não sentem muita simpatia pelo tratamento homeopático, mas a necessidade os obriga a recorrer a esta terapia. Chegam com um sentimento de troca, apenas. Querem um medicamento que cure e que não tenha o risco do efeito colateral. Já estão cansados de tantas idas ao médico e decepcionados com o insucesso terapêutico. E têm pressa. Precisam de uma solução rápida e pensam apenas numa troca de medicamentos.

Quando explico que não é por esse caminho, que a cura exige um envolvimento bem maior, um certo ar de cansaço e decepção se apodera deles. Não têm paciência nem disponibilidade de prestar atenção a tudo o que a criança come e não entendem, nem querem entender, a atuação decisiva da alimentação na saúde. Mesmo assim, premidos pela necessidade acabam obedecendo.

Quando obtém algum sucesso ficam espantados mas mesmo assim não dão continuidade a alimentação saudável e os sintomas voltam a atacar. Relutam e muitas vezes abandonam o tratamento para voltarem dois a três anos depois, mais encharcados com antibióticos e com os mesmos sintomas piorados e, dessa vez, juram que não abandonarão o tratamento e que agora compreendem que não se trata de uma simples troca de medicamentos, mas de uma mudança na forma como encaram a saúde. E, dessa vez, a medicação tem tudo para dar certo.

Dra. Erotilde Honório


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