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Filhos! Por que não tê-los?!


Quando se trata de criar filhos as dúvidas, as preocupações que se abatem sobre os pais parecem ser bem maiores do que a capacidade de agir com espontaneidade e segurança.

Quando é o primeiro, a insegurança parece travar o bom senso, na maioria das vezes é a mãe, mas o pai está entrando cada vez mais numa ansiedade que mais prejudica do que ajuda.

Mães que ficam encontrando assimetrias e “tortuosidades”, no nariz, nos olhos, na cabeça, nos dedos dos pés.... umas diferenças que só elas enxergam e quando comunicam pelo “zap” e mandam fotos deixam o médico preocupado. Você pede para trazer para reexaminar e graças a Deus é pura fantasia! Pura insegurança.

Muitas vezes é preciso explicar que o bebê que nasceu é de carne e osso e tem uma pele sensível, que um pouco de vermelhidão é natural, que descamar também, uma assadura leve ou uma brotoeja não é caso de desespero. Às vezes um tecido mais áspero, a pegada mais forte na troca ou no banho deixam a pele marcada mas não é caso para um re (reexame).

Com as “mães de primeira vigem”, todo cuidado é pouco. Reconheço o estranhamento e o tamanho da responsabilidade de cuidar de algo tão frágil e ao mesmo tempo tão exigente, com uma demanda que esgota qualquer um! Mas com o passar do tempo tudo se acomoda, se ajusta, o reconhecimento acontece e a sensação de completude supera a ansiedade. Cuidar de uma criança é uma benção!

Repito que a humanidade se fez e se faz assim, portanto, não precisa tanta insegurança, com o adendo de que aquele filho não é o único do planeta (embora como mães achemos isso).

Como qualquer ser humano ele faz xixi, cocô, pode ter alergia, ficar incomodado com o nascimento dos dentes, ter febre por ocasião de alguma vacina, gripar, ter muita cólica. Não dormir à noite por meses... tudo isso é passível de acontecer.

Todos esses eventos se tratados sem atropelos, com naturalidade, evita hábitos indesejados e difíceis de serem reestruturados mais tarde. Algumas mães, pelas informações buscadas na internet, fazem de sintomas corriqueiros, diagnósticos de síndromes raras com prognósticos indesejáveis.

Mais simples é seguir acompanhando a demanda da criança, observando o tipo de temperamento que se desenha e se aconselhando com o seu pediatra. Sem ansiedade exagerada. É possível.


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