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Promessas nem sempre significam mudanças


Fim de ano, Natal e Ano Novo, tempo de euforia e de renovação para uns, para outros tempo de tristeza, melancolia e até depressão. Mas todos desejam com maior ou menor intensidade fazer uma reforma interior, proceder algumas mudanças, renovar promessas nunca alcançadas. Muitas vezes desejamos demais, achamos que mudar hábitos é tão fácil como virar a folhinha do calendário e repetimos: - Dessa vez eu cumpro. – “Segunda-feira eu começo”.

O ano passa, nada se realiza e essa mesmice, essa falta de força interior nos levam a um certo desencanto com as nossas atitudes e a nossa autoestima arrefece. Gosto de indicar caminhos que tenha experimentado na busca de uma melhoria da qualidade de vida. Apresento aqui algumas mudanças que fiz de uma forma lenta e gradual na alimentação e no posicionamento diante da vida.

A primeira delas foi excluir o leite e derivados da minha lista de alimentos. Consegui me liberar do leite e o queijo levou um pouco mais de tempo. Com certeza, hoje não tenho dependência, o leite não me faz falta, e o queijo é algo muito esporádico. Sinto o meu organismo muito mais livre, funcionando com uma melhor digestão, sem frequência de gripe, sem secreção e/ou pigarros, sintomas frequentes relatados em consultório, mesmo nas pessoas saudáveis.

Trocar o arroz branco pelo integral, o açúcar branco pelo mascavo não foi nenhum sacrifício. Gosto de mudanças, de experimentar sabores novos.

Nunca fui usuária de enlatados, embutidos e fast foods, daí nenhuma dificuldade. Nada de sobremesas, refrigerantes ou sucos no horário das refeições. Refrigerantes são verdadeiramente venenos.

Excluí a carne vermelha sem problemas e passo longos meses sem peixe ou frango. As verduras e legumes são iguarias que deliciam meu paladar. Alguns condimentos são curativos e dão um sabor especial aos alimentos e os temos em profusão. Bom experimentar.

A conquista mais recente foi me libertar do glúten. Todo início é difícil, mas as vitórias ocorrem pela nossa persistência e o sabor a gente educa em qualquer idade. Meu café da manhã me dá o mesmo prazer que tinha quando o pão era o prato principal. Faço um café mais rico e experimento vários sabores, a batata doce, a tapioca, o cuscuz ou uma panqueca sem glúten. Livre do vicio, porque glúten vicia. Não sou radical, nem considero um pecado mortal, experimentar qualquer desses alimentos. O padrão alimentar de qualidade exige que eles não sejam constantes. Com o hábito você perde o interesse por eles.

Passei a beber mais água indispensável ao equilíbrio orgânico e a dormir mais cedo no sentido de ajudar o organismo no seu processo de desintoxicação.

Qual o ganho de tudo isso? Mais energia, mais vitalidade e mais alegria de viver. Evito os medicamentos de efeitos colaterais nocivos ao organismo, ao mesmo que economizo em remédios. É muito frequente o argumento de que os orgânicos são mais caros, mas quando avaliamos o custo benefício, valem o preço que se paga. Este é um mote para um outro comentário.


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